O Meu Outro Eu Esteve A Dançar

terça-feira, abril 28, 2009

A ESCALA INTERESSA








Powers of Ten, Charles and Ray Eames (1977)

domingo, abril 26, 2009

sábado, abril 25, 2009

CICLÓIDES DO VERÃO PASSADO

sexta-feira, abril 24, 2009

quinta-feira, abril 23, 2009

EM TEMPOS DE CRISE COMPARAM-SE OS PREÇOS


Largo Camões

domingo, abril 19, 2009

quinta-feira, abril 16, 2009

VAI E VEM COMIGO















quarta-feira, abril 15, 2009

DE CABEÇA

terça-feira, abril 14, 2009

EU GOSTO DE UM RAPAZ LÁ DA ESCOLA POR ISSO ESTAS FÉRIAS VÃO SER UM TORMENTO










segunda-feira, abril 13, 2009


Havia a levíssima embriaguez de andarem juntos, a alegria como quando se sente a garganta um pouco seca e se vê que por admiração se estava de boca entreaberta: eles respiravam de antemão o ar que estava à frente, e ter esta sede era a própria água deles. Andavam por ruas e ruas falando e rindo, falavam e riam para dar matéria peso à levíssima embriaguez que era a alegria da sede deles. Por causa de carros e pessoas, às vezes eles se tocavam, e ao toque - a sede é a graça, mas as águas são uma beleza de escuras - e ao toque brilhava o brilho da água deles, a boca ficando um pouco mais seca de admiração. Como eles admiravam estarem juntos! Até que tudo se transformou em não. Tudo se transformou em não quando eles quiseram essa mesma alegria deles. Então a grande dança dos erros. O cerimonial das palavras desacertadas. Ele procurava e não via, ela não via que ele não vira, ela que, estava ali, no entanto. No entanto ele que estava ali. Tudo errou, e havia a grande poeira das ruas, e quanto mais erravam, mais com aspereza queriam, sem um sorriso. Tudo só porque tinham prestado atenção, só porque não estavam bastante distraídos. Só porque, de súbito exigentes e duros, quiseram ter o que já tinham. Tudo porque quiseram dar um nome; porque quiseram ser, eles que eram. Foram então aprender que, não se estando distraído, o telefone não toca, e é preciso sair de casa para que a carta chegue, e quando o telefone finalmente toca, o deserto da espera já cortou os fios. Tudo, tudo por não estarem mais distraídos.

quinta-feira, abril 09, 2009

POÈME IMPARFAIT


Hoje matei o xerife.
Um barco afundou onde começava o arco-íris.
Então fumei um charuto à janela do forte,
para irritar la petite bourgeoisie.

quarta-feira, abril 08, 2009

sábado, abril 04, 2009

MEDO DA HISTÓRIA

SIMPLESMENTE