O Meu Outro Eu Esteve A Dançar

sexta-feira, novembro 30, 2007

ELES SABIAM

quinta-feira, novembro 29, 2007

NASCEU O SAMBA ROCK E A CUÍCA CHOROU

"O Trio Mocotó nasceu em 1968, em São Paulo. Nereu "Gargalo", João Parahyba e Fritz "Escovão", tocavam na boite Jogral, o ponto de encontro da música brasileira naquela época. Em 1969, quando a mini-saia descobriu as pernas das mulheres brasileiras e as coxas à mostra receberam o apelido carinhoso de Mocotó, veio o nome do trio de amigos que não se cansavam de dar uma olhadela e fazer comentários com o interlocutor mais próximo sobre o verdadeiro desfile de mocotós que se instalou.
Na boite Jogral, o Trio acompanhava diariamente Clementina de Jesus, Nelson Cavaquinho, Cartola, Paulo Vanzolini, Manezinho da Flauta, além de vários artistas ilustres como Duke Ellington, Oscar Peterson e Earl Hines em canjas históricas. Lá, Joãozinho Parahyba, tocando sua inusitada mistura de timba e bateria, Fritz na cuíca e Nereu no pandeiro, junto com Jorge Ben Jor, transformaram o samba-rock num ritmo amado pelo público."

terça-feira, novembro 27, 2007

O MEU NOME É GAL




A REPETIÇÃO NA CABEÇA DA INÊS





Inês Abreu



domingo, novembro 25, 2007

VENDE-SE: INDIVIDUALIDADE

Steve McCurry

quinta-feira, novembro 22, 2007

O RETRATO DE DORIAN GRAY

jamie burke


"The artist is the creator of beautiful things. To reveal art and conceal the artist is art's aim. The critic is he who can translate into another manner or a new material his impression of beautiful things.
The highest as the lowest form of criticism is a mode of autobiography. Those who find ugly meanings in beautiful things are corrupt without being charming. This is a fault.
Those who find beautiful meanings in beautiful things are the cultivated. For these there is hope. They are the elect to whom beautiful things mean only beauty.
There is no such thing as a moral or an immoral book. Books are well written, or badly written. That is all.
The nineteenth century dislike of realism is the rage of Caliban seeing his own face in a glass.
The nineteenth century dislike of romanticism is the rage of Caliban not seeing his own face in a glass. The moral life of man forms part of the subject-matter of the artist, but the morality of art consists in the perfect use of an imperfect medium. No artist desires to prove anything. Even things that are true can be proved. No artist has ethical sympathies. An ethical sympathy in an artist is an unpardonable mannerism of style. No artist is ever morbid. The artist can express everything. Thought and language are to the artist instruments of an art. Vice and virtue are to the artist materials for an art. From the point of view of form, the type of all the arts is the art of the musician. From the point of view of feeling, the actor's craft is the type. All art is at once surface and symbol. Those who go beneath the surface do so at their peril. Those who read the symbol do so at their peril. It is the spectator, and not life, that art really mirrors. Diversity of opinion about a work of art shows that the work is new, complex, and vital. When critics disagree, the artist is in accord with himself. We can forgive a man for making a useful thing as long as he does not admire it. The only excuse for making a useless thing is that one admires it intensely.
All art is quite useless.
"
Oscar Wilde
Prefácio, O Retrato de Dorian Gray

quarta-feira, novembro 21, 2007

AS SAUDADES QUE EU JÁ TINHA DA MINHA ALEGRE CASINHA





ó lóló! ó lóló!
não batas com a cabeça no tecto
esta casa é baixinha
mas esta casinha é alta
vamos comprar (aqueeeele...) pão de arroz
(naqueeeela...) mercearia
e não caber nesta casa
que esta casa é pequena
mas esta casinha é grande







terça-feira, novembro 20, 2007

PARABÉNS EDGAR


eu gosto muito dele, é o meu colega da vida

(quase toda)

SÃO ROSAS


David Hammons

segunda-feira, novembro 19, 2007

COM AÇÚCAR, COM AFECTO


Com açúcar, com afeto

Fiz seu doce predileto
Pra você parar em casa
Qual o quê
Com seu terno mais bonito
Você sai, não acredito
Quando diz que não se atrasa
Você diz que é operário
Vai em busca do salário
Pra poder me sustentar
Qual o quê
No caminho da oficina
Há um bar em cada esquina
Pra você comemorar
Sei lá o quê
Sei que alguém vai sentar junto

Você vai puxar assunto
discutindo futebol
E ficar olhando as saias
De quem vive pelas praias
Coloridas pelo sol
Vem a noite e mais um copo
Sei que alegre ma non troppo
Você vai querer cantar
Na caixinha um novo amigo
Vai bater um samba antigo
Pra você rememorar
Quando a noite enfim lhe cansa

Você vem feito criança
Pra chorar o meu perdão
Qual o quê
Diz pra eu não ficar sentida
Diz que vai mudar de vida
Pra agradar meu coração
E ao lhe ver assim cansado
Maltrapilho e maltratado
Ainda quis me aborrecer
Qual o quê
Logo vou esquentar seu prato
Dou um beijo em seu retrato
E abro os meus braços pra você


Chico Buarque
1966

domingo, novembro 18, 2007

HAVEMOS DE IR A VIANA

*
Bai carta feliz buando
Nas asas dum passarinho
Cando bires o meu amor
Dale um abraço e um veijinho.
*
Meu Manel bai pró Brazil
Eu tamem bou no bapor
Guardado no curação
Daquele qué o meu amor.
*
Curação por curação
Amor num troques o meu
Olha que meu curação
Sempre foi lial ó teu.
*
Aqui tens meu curação
E a chabe pró abrir
Num tenho mais que te dar
Nem tú mais que me pedir.
*

sábado, novembro 17, 2007


de volta ao meu (grande) ecrã...